domingo, 23 de dezembro de 2012

Depois




Plantei e colhi. Tudo o que ocorreu a mim, veio assim, das minhas intermináveis plantações, algumas flores murchas e outras árvores cheias de frutos. Mudanças ocorrem a cada estação, pois com a natureza não se briga, apenas se admira. Aceito. Algumas vezes não entendi o clima seco, as folhas caindo. Não entendia o calor que deixava minha garganta sedenta, sustentada por um nó. Eu não entendia o frio e nem a chuva. Na hora tudo parecia errado, um engano do destino, um plano perdido, o sonho desfeito. Só poderia ser castigo, loucura da vida. Ai como a gente aprende que há males que vem para o bem. Que depois da chuva vem um sol, quem sabe um arco-íris. Quem sabe um pote de ouro.  

2 comentários:

Isabela Pimentel disse...

Encontro-me na mesma situacao, Nara, tentando entender a não concretizacao de alguns sonhos plantados. Mas, que bom que há sempre novos dias, poesias e pessoas em nossos caminhos! Feliz 2013!

Maíra K. disse...

Por isso que é sempre bom só plantarmos aquilo que realmente queremos colher. Porque tudo na vida volta e, quando volta, é como um furacão, sai arrastando tudo. E na vida, tudo é aprendizado, então... mesmo as coisas ruins, por mais ruins que sejam, servem para alguma coisa.

Aviso

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