Aí eu exagerei. Quando eu não exagero? Se eu não exagerasse não seria eu. Não mataria a minha sede e nem a minha vontade, não faria meu coração bater ou a boca salivar. Simplesmente não seria eu. Digo e repito: posso me arrepender, posso não me arrepender, pode doer depois, pode doer pra sempre, fazer sangrar, pode só me encher de alegria e vontade, mas não, não vou deixar de fazer o que quero e acho necessário neste exato momento. É assim que vivo, é a minha regra, meu segredo de felicidade instantânea. O resto, me importo depois, sozinha ou acompanhada.
E andam falando por aí que eu perdi o juízo, o pensamento, a leveza. Pois é, andam falando de mim. Dói. Preferia que olhassem no meu olho e perguntasse “qual o problema?”. Essa sou eu. Meu novo eu. Gostando ou não. Carne e osso, prazer. Pecados. Tumulto. Caos. Amor, muito amor, muito mais amor. Essa sou eu, a permissão. Acho bonito esse negócio de se permitir. Eu sei das conseqüências, me perco nelas, como qualquer um que se aceita humano. Eu vivo é nas conseqüências, boas ou ruins, vivo delas.
Não se preocupe, tens razão: Eu não sei o que estou fazendo. E quem é que sabe? Quem tem esse controle todo sobre algo tão grande feito a vida? E quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração? Se você tem a razão, eu tenho o sentimento. Sempre tive, esse não mudou, não mudará. Vive em mim enraizado, todos os dias, faz com que fique acordada todas as noites. Meus e tão meus sentimentos. O que me impede da solidão.
7 comentários:
Estava com saudade daqui, dos seus textos e de você. Da nova ou da velha, tanto faz.
beijo
Esse foi o texto seu que mais gostei. E se ele representa uma pessoa nova, e que reolveu se permitir, gosto ainda mais.
Um beijo!
Só pra você que você tem um amigo em mim. Tipo Toy Story, saca?
Beijinhos.
Ivan
Lembrei-me de uma uma frase de Clarice Lispector ao ler o seu texto que diz o seguinte:
"Eu te deixo ser. Deixa-me ser então."
Também sou e vejo a vida nessa desordem de sentimentos como você. Que nos deixem ser então. Que nos permitamos e sejamos permitidos.
O importante é sempre sermos nós mesmos, não importa os que os outros vão pensar. =)
Estava com muitas saudades dessa sua leveza.
Adoreiiii.. continue assim Flor. =)
Beijossss
Gostei daqui. Gostei dos textos.
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