Um dia me disseram que quando se acredita em algo não devemos desistir. A verdade é que antes de qualquer coisa devemos acreditar mais em nós mesmos. E é difícil. Não que eu não acredite em mim, pois eu acredito e confio, só que depois de algum tempo isso vai ficando fraco e cansado.
É necessário alimentar essa confiança, mas não com comida de gente ou ração para cachorro, é necessário alimentar com fatos, realidades, provas, conquistas e reconhecimento. E por esses dias isso não aconteceu. Recebi tantos acho, talvez, quem sabe, há chances, que me doeram, palavras que simplesmente não encheram a barriga da minha confiança.
Eu sempre fui do tipo que prefere se arrepender do que fez do que se lamentar sobre o que não fez, mas nesse caso eu não sei se fiz ou deixei de fazer. Fiz com atenção o que estava ao meu alcance e ainda assim acho que não deu certo, não serviu, o pé era maior que o sapato. Fiz o que foi possível. E é disso que me arrependo, eu deveria ter feito mais, deveria ter feito o impossível, que sinceramente estava com muita cara de possível.
Quando eu procurei uma força, um ombro amigo, não me senti disposta a dividir meu fracasso com tanta gente. Era meu, tão pra mim e tão recente. Eu até projetei uma imagem ao meu lado, a mesma imagem que quero desde sempre e só assim me senti melhor.
A imaginação é mesmo uma boa companheira. Ao mesmo tempo que faz lembrar dos erros e das letras trocadas, ela pode nos trazer todo o resto, o resto que simplesmente é a parte boa, o céu azul, a nuvem leve e doce.
6 comentários:
Nara, fiquei tão sentida com esse teu post.
Me pareceu tão triste e sem esperança. Pego aqui uma carona tua :
"Fiz o que foi possível"
Só isso nos é possível, a palavra mesma o diz. Não lamente. Muityas vezes a solução não depende só de nós, mas de um conjunto de ações de outros também.
Desejo do fundo do coração que tudo se resolva.
E se precisar de alguém, além de sua sombra projetada, conte comigo.
Beijo
Ana
Nara, se fez o que foi possível, creia que esse era todo o possível que conseguia ver, no momento, mesmo que, poucos minutos depois, o possível pareça ter alargado um pouco mais.
E outra : por mais que seja importante a presença dos amigos, os ombros e colos, todos nós temos um limite para dividir fragilidades.
Força e fé, moça. E sigamos em frente. ;)
Beijos, dois.
ℓυηα
Não se pode preencher as páginas da vida sem sujar alguns borrões...
Xerinhos!
É flor...
Sei como se sente...
Mas, se algo estava a seu alcance mas não foi possível de pegá-lo, se ainda há como fazer tente... se não há mais... siga o caminho com este item da vida...
Eu concordo com as palavras do Eraldo aqui em cima...
Bjos ...
Ain flor...quer colinho e cafuné??
Gosto de te ver assim não, viu? Fica bem!
Beijocas!
Nara,
Pela forma consciente como falou, parece que fez o que estava a seu alcance. Não se cobre muito.
E se precisar seja de ombro, seja de alguém só para te ouvir... estou aqui!
Beijos
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